Ele resite, sobretudo, na cabeça dos completamente loucos e pirados por boa música. Aqueles que repetem o eterno argumento de 'os graves e os agudos são inatingíveis' e 'o chiado é uma beleza'. Esse grupo seleto de colecionadores subexiste. E neles há um museu vivo de música popular brasileira ou global. Um acervo de discos é como um conjunto de livros, pode ter todo valor do mundo, ou nenhum.
Mas na verdade, o Vinil não precisa de argumentos. Um dia perguntaram a Leminski sobre o 'porque' da poesia e ele perguntou se haveria de ter porque em algo como um gol no estádio lotado, ou um gozo. A execução do contato físico da agulha e o som seja qual for, no ar...basta!
Muitos canais de TV abriram espaço para o disco. Iniciativas legítimas e muito eficientes, tão quanto o trabalho de argumento, roteiro e direção de Eduardo Castro, no filme A Resistência do Vinil.
Em duas partes!
Vale muito a pena:
Até o fim...
Você trocaria sua carroça velha por um disco do Raul? "Gente problemática". Haha! Parabéns pelo filme, Eduardo.
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